segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Uma mensagem




Nos últimos tempos tenho andado sem palavras mas é mesmo só por aqui que as coisas estão arrefecidas, paradas no tempo.
Já é o terceiro Outubro que passo contigo.
Lembro-me bem do primeiro, sei o que fazia precisamente à dois anos atrás.

O Verão já tinha acabado e alguém fazia anos, não estava propriamente frio mas já andava de botas. Cada uma de nós tinha resolvido ir festejar a noite, estavamos rodeadas dos nossos amigos que não conheciamos na altura. E tu lembraste-te de mim, lembraste-te e mandaste-me uma mensagem.
Era como se tivesse 15 anos outra vez e uma coisa tão simples como uma mensagem fosse capaz de me fazer explodir de alegria. Mesmo assim contive-me, sabia bem que expressão usar para que quem estivesse à minha volta não percebesse o que se passava. Afinal de contas não era a primeira vez que tinha que me esconder.
Reagi como sempre, como agora, porque cada vez mais é preciso reagir assim, para dentro. E nessa altura até para ti eu usava uma máscara, a da indiferença. Não podia dar-me ao luxo de estragar tudo o que tinha conquistado ao mostrar-te a importância que tinhas para mim.
Lembro-me que o facto de ter alguém do meu lado nessa noite me incomodava, por algum motivo estranho apeteceu-me deixar todos os que ali estavam, mesmo que eu fosse uma das protagonistas da coisa e correr para onde quer que estivesses. Ainda estava a descobrir-me, ainda estava a tentar perceber o que se passava comigo.
Quando me perguntaste se não queria ir ter contigo, o meu coração deu um saltinho de uns milímetros, só o suficiente para não sair pela boca fora. Eu queria tanto dizer que sim, mas tinha tanto que dizer que não, porque era ali, naquele preciso sítio onde estava, que eu tinha que estar, que era suposto eu estar. Lembro-me que foi das primeiras vezes em que me apeteceu não ter qualquer tipo de compromisso com ninguém, para poder deixar tudo para trás.
Com o tempo acabamos por não trocar mais mensagens, recebi uma última a dizeres que tinhas adormecido na cama vestida, e lembro-me de me perguntar se mandarias mensagens por tudo e por nada? (Ou se seria apenas para falares comigo..)
Nessa noite adormeci a pensar em ti, no quanto eu não queria sentir aquilo tudo que começava a sentir, pensava numa maneira de me consciencializar de que aquilo tudo era normal e que qualquer pessoa pensava daquela maneira numa grande grande grande amiga. Mas era ridículo, tu não eras uma grande grande grande amiga. Não havia justificação para tudo aquilo, apenas a única que eu não queria aceitar.
Um mês, foi apenas o que foi preciso para enfrentar e aceitar tudo o que me estavas a fazer sentir. Um mês e um beijo. Depois disso e até hoje, não tive mais medo.

Talvez eu não seja mais do que aquilo que vejo mas tu és sem dúvida mais do que aquilo que vês. E deste-me mais do que eu algum dia tive, coragem. Obrigada.

T.

domingo, 15 de agosto de 2010

See you soon



Já só consigo pensar no momento da tua chegada, no sorriso que me vais dar, no abraço que vou ter que guardar.
O meu pensamento enche-se agora de imagens nossas, de todos esses momentos que antecipo, dos abraços escondidos por baixo do lençol, dos ouvidos atentos a qualquer barulho vindo da porta, dos beijos trocados horas depois de te ter visto pela primeira vez. Mas os beijos tardios, saberão à tua chegada.
Já só consigo pensar no momento em que te vou dizer 'que bom que é ter-te de volta', do beijo que vai ficar por dar, do 'amo-te' que vai ficar por dizer.
Já só consigo pensar em trocar de olhares contigo.
E quando chegares já só farei uma coisa, estar contigo.

Que bom que é ter-te de volta, que bom que vai ser ter-te comigo.

Até já meu amor,
T.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

SONKO



Hoje quando cheguei ao carro depois de algumas horas no mar, encontrei o seguinte:

"PROF. SONKO. Astrólogo Vidente. 21 Anos de Experiência. Resultados dos casos 100% garantido em apenas 7 dias. Qualquer que seja o problema, contacte já o Prof. SONKO para o ajudar a encontrar uma solução imediata mesmo nos casos difíceis ou graves tais como: Amor, amarração, aproximação, afastar problemas familiares, problemas de casamento, reconciliação, companheiros, jogos, emagrecimento, sorte, dinheiro, emprego, negócios, atracção de clientes, justiça, protecção contra invejas e maus olhados, doenças espirituais, depressão, impotência sexual, fenómenos estranhos, vícios de drogas e alcoolismo, vendas, exames, etc, etc. Não desanime, a sua vida presente e futura mudará rapidamente. Trabalho à deslocação presencial ou por correspondência."

Depois de ler isto questiono-me, porque é que precisamos de psicólogos? De psiquiatras? De médicos? De amigos? De Deus? Este Prof. SONKO é realmente um achado, digam-me lá, quantos de vocês não tiveram nem que fosse apenas um destes problemas? Reparem só na percentagem de sucesso garantido!! Estou chocada, andei perdida estes anos todos e a resposta estava no meu pára-brisas.. O Homem (com H grande claro!) até resolve fenómenos estranhos, pergunto-me ao que é que ele se estará a referir? Acho que é uma maneira de englobar todo e qualquer problema esquisito e fora do normal que alguém tenha numa só categoria, isto é que é um Homem. E reparem, 7 dias, é aquilo a que chamamos rapidez e eficácia. E claro, o que me convenceu realmente foi quando li que tudo isto seria possível até "por correspondência". Ai SONKO SONKO, onde andaste tu estes anos todos?

E desculpem-me, mas eu adoro a palavra "amarração".

T.

Ready?



Quando voltarmos talvez eu já esteja preparada para me pôr em cima de uma prancha à tua frente.
Não prometo é que aguente muito tempo em cima dela.
Não prometo mesmo.
Mas vais ver que a parte que tem mais piada é mesmo quando eu caio.
Vá lá, pelo menos desta vez tentei!

T.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Voltas?


Queria perder-me mais um pouco em ti, perder mais tempo a admirar-te, a olhar-te bem de perto.
Estás tão longe que o teu sorriso imóvel, capturado numa fracção de segundo, já não me chega para afogar a saudade.
Quando voltares vou perder-me em ti, a admirar o teu sorriso, a querer tê-lo só para mim, mais uma vez.
Deixaste-me com as tuas coisas aqui, com os teus caminhos, os teus locais, os teus gostos. E o que faço eu agora se não te tenho aqui para fazeres tudo comigo?
Quando chega a noite custa-me mais, as palavras que trocamos, o pouco tempo em que ouço a tua voz, nunca me chega.
Queria saber voar, voar por aí. Desaparecer daqui e encontrar-te onde quer que estejas.
Queria ter três desejos.
Quero-te ver.
Quero ir aí ter.
Quero pedir para nunca te perder.

Voltas?
É bom que sim.
E rapidinho menina, temos uma vida para viver.

T.

domingo, 8 de agosto de 2010

34



Não vás, não me deixes.
Já sinto a falta do teu sorriso, do teu abraço.
Não te quero a vaguear por aí sem mim.
Sem mim atada a ti.
Não te quero assim tão longe.
Ninguém te deu permissão para fugires de mim assim.
Devia de ser proibido.
Quantas horas já passaram?
Trinta e quatro desde a última vez que te vi.
É muito tempo para ficar sem ti, quando é que volto a ouvir...
'Podes abrir-me a porta? Estou aqui.'.

Ai tempo, odeio-te. Não és demorado quando quero. E estendes-te precisamente quando me custa mais.

Aguardo-te, miúda.

T.

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Relutância em aceitar o diferente



Ás vezes pergunto-me porque há tanta relutância em aceitar o que é diferente.
O porquê dos Homens parecerem ter uma tendência natural para se afastarem do que não é comum à maioria.
Pergunto-me se será ignorância ou medo, esta coisa de se afastarem do que é diferente. Há sem dúvida pessoas ignorantes, mas mesmo as mais instruídas fazem juízos de valor pela cor, sexo, idade, orientação sexual, etc. O medo é mais 'natural', o nosso instinto face ao desconhecido faz-nos recuar, desconfiar, avaliar. Mas seria de esperar que chegado o séc. XXI as pessoas já fossem capazes de criar juízos de valor mais adequados, e sobretudo que não fossem baseados nessas supostas 'diferenças' (na verdade, somos é todos iguais).
Que todos erramos nos nossos juízos é um facto, as avaliações não são perfeitas. Mas errar porque se é casmurro, inflexível, ou antiquado, por favor, actualize-se, porque se não aqui o 'diferente' é o Sr(a)!
Estou cansada de pessoas tapadas sabem? Achar que duas pessoas do mesmo sexo não podem gostar uma da outra, ter filhos e viver uma vida 'normal', 'comum', 'familiar', é ser uma pessoa incapacitada (temporariamente ou permanentemente) para perceber que nem tudo é igual a si (felizmente!). E para mim essas pessoas precisam de um empurrãozinho, ou para se aperceberem de que a realidade nem sempre é a que gostariam de pintar (porque se eu pudesse também não os 'pintaria' daquela forma), ou então para os empurrar de vez para fora desse mundo, para lhes mostrar que o diferente pelos vistos até que é igual.
Deixem-se de coisas, os homossexuais não são como são porque gostam de ser diferentes, nem porque é uma fase, nem porque são depravados ou doentes, ou sei lá quantas mais coisas já não ouvi por aí. Não é preciso ter vergonha, porque nós não nos envergonhamos de quem somos, se nos 'escondemos', é porque a nossa vida está bem melhor sem os vossos juízos de valor!
Se vocês não me aceitam no vosso mundo, sem que para isso tenha que ser alvo dos vossos olhares, comentários e comportamentos desrespeitosos, então não se preocupem, eu crio o meu! E acreditem, é bem melhor do que o vosso.


T.

sexta-feira, 2 de julho de 2010

By your side

Ontem discutimos e prolongou-se até hoje.

Há momentos em que perco o controlo e que me esqueço que não posso ser tua namorada na frente dos outros, que não posso exigir o que uma namorada teria o direito de exigir, porque para eles, sou só uma amiga. E tu tiras-me a razão, eu perco-a mesmo tendo-a. Fico sem razão porque ainda nos escondemos.
E com isto o problema agrava, vai-se acrescentando pormenores ao problema inicial, vamos acumulando uns problemas em cima dos outros, até que tudo se desmorona e ficas sem perceber, 'afinal o que foi que aconteceu aqui?'.
Até eu percebi que a minha reacção era exagerada, se se tratasse só de um pequeno problema (como era o que estava em questão), mas a verdade é que acrescentei muitos mais a esse sem me dares permissão e falei por tudo, mas em nome de nada, ou quase nada.
Ainda não consegui pedir-te desculpas pela 'explosão de raiva'. Não sei se por orgulho ou se por não o querer fazer sem ser à tua frente. Talvez seja por estar à espera do momento em que estarás aqui e em que terei certezas de que tocar no assunto não te fará explodir comigo, ou em mim. Sim, talvez seja por isso.
Já sabes que raramente te dou a razão total, mas confesso que talvez me tenha excedido. Sobretudo no que diz respeito às palavras acho que desta vez ao contrário do que é habitual, fui fria contigo e disse coisas que não sentia. Espero realmente que tenhas percebido que não era eu a falar contigo naquele momento (só para tentar me defender, tu sabes o que a TPM me faz!).
Nunca me desiludi contigo. 
Cada vez gosto mais da pessoa e namorada em que te estás a tornar.
E sem qualquer sombra de dúvidas que eu ainda me deixo afectar.

Amanhã espero-te aqui, para sentir na minha pele que ainda te pertenço, porque ainda me queres.


'You think I'd leave your side baby?
You know me better than that
Think I'd leave you down when you're down on your knees?
I wouldn't do that.
I'll tell you the right when you want...
I'll, I'll find the wound, if only you could sink into me...'

T.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Stop crying your heart out



Eu vou estar sempre do teu lado, "Don't be scared".


T.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Eu sei que preferes virar miniatura e ficar pousada no meu ombro, mas eu guardei-te no meu bolso e levei-te para todo o lado hoje (e sim, fiz o que prometi*)
Fiquei ainda com mais saudades...

"Something 'bout the way the hair falls in your face"

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Wonderland

Adoro quando cantas para mim, ou pelo menos tentas. 
Adoro quando fazes aquele sorriso tímido enquanto pousas o teu olhar sobre a guitarra. 
Gostava de um dia poder tocar e cantar tão bem como tu o fazes, se ao menos soubesses o quanto eu me derreto.
Se ao menos eu pudesse virar miniatura (ainda mais!) e pudesse andar sentada no teu ombro o tempo inteiro!

Se ao menos eu não gostasse tanto de ti, talvez fosse possível resistir-te.


(sei que não foi esta a música que tocaste para mim hoje, mas esta letra diz-me mais! :P)

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Let me go Home

Bem, a minha miúda já se queixou que tenho andado ausente e tenho que admitir que é mesmo verdade... Esta fase de exames é sem dúvida a pior para nós. Não tenho quase tempo nenhum. O pouco que tenho é pra ela, e resulta numa tarde maravilhosa como foi a de ontem (o que me deixa ainda mais irritada, porque ando a perder tempo de qualidade para estar agarrada aos livros!) Mas ela merece mais, muito mais! Já tenho tantas ideias, tantos planos para nós, para o verão, mas ainda falta quase 1 mês.. Não sei se aguento! Quero fazer tantas coisas com ela, já tenho uma lista interminável de prendas que gostava de lhe dar (sim, porque já estou a pensar nos teus anos.. Uma das datas que mais me aterroriza, visto que nunca consigo fazer o que quero até lá! :p)
Sinto que estou mesmo distante dela.. Mesmo as memórias mais recentes parecem tão antigas... Quero um "twenty four seven" com a minha Tee!

[Tenho saudades tuas (vás lá tu pensar que não..) e nossas.]

Fiquei com a última parte da música que estava a dar ontem na rádio mesmo antes de chegar ao encontro da minha miúda (quando já via ao longe aquele sorriso único dela, mas só meu*)
"I know everythinh about you
You know everything about me
We know everything about us" (tão simples mas tão verdade)

Amo-te.
B.


P.S - És a melhor!! Obrigada por toda a ajuda, meu amor :D

terça-feira, 8 de junho de 2010

A maior partilha - a escova de dentes!


És a única pessoa com quem eu sou, ou alguma vez fui e serei, capaz de partilhar a minha escova de dentes.
Olha que é uma partilha e tanto!
Claro está que chegará o dia em que as nossas escovas de dentes terão de morar juntas no mesmo copinho, mas isso é apenas por uma questão prática, podemos não ter tempo de esperar pelo escovar uma da outra e eu gosto pouco que me observem nessa prática tão 'babosa'.
Mas sim, anseio pelo dia em que vamos juntar as nossas escovas de dentes.

T.

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Somos e pronto.

Nenhuma de nós deu o primeiro passo, foi algo que fizemos em conjunto, por curiosidade, por necessidade de saber o que viria a seguir. Não foi pensado e muito menos verbalizado, aconteceu simplesmente. Não buscamos esse mundo mas também não nos largamos, guiamo-nos uma à outra.

No início tivemos medo, tivemos vergonha, não pelo que descobrimos ser, mas por não o sabermos ser, porque os outros não podiam saber. Afinal de contas, não exige nada que nós não estivéssemos prontas a dar.

T.

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Quero tudo!


Vamos ter muitos, não vamos? Quero a Sofia, a Diana, o Pedro, o Diogo, e todos os outros (nomes hipotéticos claro, não fiques já com ideias de que cedi às tuas escolhas!)..

Não quero filhos únicos, já basto EU! E não me parece que dois cheguem!

Eu quero sem dúvida uma menininha com o nariz igualzinho ao teu, nunca vi nada tão fofo. Só de pensar acho que me babo. Quero um rapaz que seja traquina como tu, acho que lhe dará uma certa graça! Quero os teus olhos verdes em TODOS! Eu quero-te a ti em todos, pode ser? Tens características que já mais se pode negar a sua perfeição.

Já sei que vais ser a mãe que vai 'deseducar', que lhes vai ensinar músicas que não podem cantar na escola, que lhes vai dizer para me pregarem alguma partida quando eu estiver quase a cair no sono.

Quero sobretudo acordar contigo do meu lado e vê-los a todos a saltar para a nossa cama.. quero-te do meu lado, em tudo.

T.

Que calor ..


Estou admirada que mesmo com aquele calor todo, não tenhas esticado o teu braço para me afastares! É que basta eu colar-me um pouco mais a ti, encostar-me no teu braço nestes dias de calor, que me empurras e dizes 'ai tá calor' e lá vou eu, para o outro canto do sofá, num amuo de menina mimada, que não tem o que tanto quer. Mas ontem, mesmo com aquele calor todo, chegaste-te a mim e ainda extinguiste as minhas dores de barriga (não sei como!).

É que eu já sei como funcionam as coisas nos dias de calor, aproximamo-nos um segundo e no outro estás a fugir, quase a enfiares-te dentro do frigorífico!

É uma pateta. Durante a noite, quando tenho a sorte de partilhar a minha almofada com ela, ainda sinto o seu braço por cima da minha barriga, naqueles primeiros segundos em que fecho os olhos. Mas acordo durante a noite e por causa do maldito calor, lá fugiu ele! E lá te sinto a noite toda, a dar voltas e voltas, a chutar o lençol, a suspirar.. de calor. E enquanto não bufas o meu cabelo, porque estás mesmo deitada perto do meu pescoço, bem, estou com sorte!

Diz-me, isso de quereres ir para o Brasil, não é uma estratégia para te afastares, é?

É bom que não seja, pois Juro que faço o sol congelar naquela terra!

T.

terça-feira, 1 de junho de 2010

RE:

Ora bem, ela tanto falou, mandou tantas indirectas que eu vi-me obrigada a vir aqui escrever qq coisa :p Logo eu que nao me dou mto bem com as palavras (mas ela sabe disso).
Por isso, tenho um grande auxiliar.. A música. As letras que escrevem com o mesmo sentimento que há dentro de mim. E esta foi especialmente feita para a minha pequena:

"Coisa mais bonita
Onde você estava?
Em que terra, em que país?
Toda a minha vida
Sinto que esperava
Por você pra ser feliz.

A gente se amava
Antes de se conhecer
O tempo me guardou você
O tempo me guardou você.

Coisa mais bonita
Tudo o que procuro
E já nem sonhava ter
Você não acredita
O quanto era escuro
Ter a luz e não prever.

Pega meu futuro
Jura que não vai perder
O tempo me guardou você
O tempo me guardou você."

E faço destas as minhas palavras, tu sabes como são verdadeiras, não sabes ?
Às vezes sabe bem esperar :)

Love you, T. *

Feliz dia!


É óbvio que não podia deixar passar este dia!

Feliz dia meu bem :)

Ela é dois anos mais nova que eu, ainda tem um pouquinho de miúda não acham? O que é que são 19 aninhos?

Mas eu adoro, adoro as suas coisas de criança. Adoro especialmente a cara que ela faz quando acorda, ou quando não quer acordar. Adoro o facto do nariz dela e dos lábios dela ficarem um pouquinho mais cheiinhos, fica irresistível.

Parece que a vejo em miúda quando a acordo, está exactamente com as mesmas expressões. E as birras que faz logo pela manhã, porque teima em não sair da cama, são as típicas birras das meninas de seis anos que não querem ir para a escola. Irresistível.

Adoro também a maneira atenta com que ela me olha enquanto cozinho para nós, a mandar os seus 'bitates' (como se percebesse alguma coisa daquilo), tal qual as crianças que querem aprender e acham que já sabem tudo! ahah

E amo a maneira como ela por vezes se enrola no meu abraço, o encaixe perfeito que ela arranja por baixo do meu braço e bem junto ao meu peito. Amo também o facto de ela fechar os olhos e me apertar com a força certa. É tudo na medida certa, até a sua 'infantilidade', as suas coisas de criança.

Feliz dia B.

Ela

Conheci-a por acaso.

Eu que não acredito em amor à primeira vista, estou inclinada para acreditar que foi isso que aconteceu connosco. É que perder aquele momento era a coisa mais simples do mundo, bastava eu não ter atravessado a rua, bastava eu não ter ficado mais um segundo.

A verdade é que aquele momento, embora na altura não tenha compreendido, foi o momento de viragem na minha vida.

Ela mudou-me por completo naquele segundo.

Foi um desenrolar de acontecimentos, de encontros nos corredores, de carinhos incompreendidos, de olhares tímidos, mas que me diziam mais, muito mais do que te querias permitir dizer.

Denunciávamo-nos por toda a parte, mesmo antes de nós mesmas percebermos o que éramos.

Eram as mãos dadas por baixo da mesa, que mesmo não tendo qualquer maldade, não deixávamos que os outros vissem, porque por alguma razão, já compreendíamos que era mais do que os outros podiam ver.

Eram as palavras que trocávamos à noite, os silêncios em que a tua imagem ocupava a minha cabeça, na esperança de que desses um sinal.

E foi o teu rosto, deitado daquela forma sobre o teu próprio braço. Foram os teus olhos fechados, o teu corpo tão perto do meu, a minha mão sobre o teu cabelo e os meus lábios tão próximos de ti.

A porta do quarto fechada, a luz apagada com uma breve claridade a sair pelas frinchas da janela, a televisão de fundo com o som tão baixinho que tornava as vozes imperceptíveis, bem, isso foram só pormenores. Mas tudo o resto, tudo o resto tornou aquele momento possível. Por engano, ou (in)conscientemente os nossos rostos ficaram frente a frente, eu conseguia sentir a tua respiração na minha boca e sem perceber bem como, acabaste por me completar.

Ela é perfeita, admira-me o jeito que ela tem de me agradar, o modo como pede 'desculpa', que me faz sentir não a ter levado a desculpar-se. É fascinante a maneira que ela arranja de me dar a volta, como ela sabe exactamente que tom de voz usar para que eu seja capaz de ceder. Ela ainda não entendeu o quanto eu a acho perfeita.

É incrível como após todas as discussões, quando já estamos naquela fase da reconciliação e até mesmo depois dessa, todos os meus pensamentos e medos pareceram 'bobagens'.

I'm such a silly girl *

segunda-feira, 31 de maio de 2010

O primeiro

[Isto de se iniciar o que quer que seja é uma dor de cabeça.]

Ora bem, que posso eu dizer, criei um blog para nós (ou para mim, segundo Ela!).

Para começar devo dizer que foi minha iniciativa criá-lo, mas como aconteceu com tudo no ultimo ano e meio, ela acabará por me acompanhar! Mas sim, somos novas nisto.

É preciso explicar o porquê deste título, a justificação é simples, "sei que lhe vai agradar" (e mais não digo). A razão da fotografia.. bem, nós somos da "Cidade Invicta", mas o futuro chama-nos para Salvador, daí a fotografia (não é, meu bem?).

Ela disse-me um dia, "Quero mostrar-te o quanto és importante, o quanto eu gosto de ti... Deixas-me? Se sim, tens que me deixar levar-te daqui.". Pensem bem, como poderia eu dizer que não?